O bullying na adolescência tem sempre caráter depreciativo, crianças e adolescentes usam características físicas e/ou de personalidade para diminuir e humilhar colegas.
É comum na escola e pode ser que o seu filho esteja a sofrer de bullying e, ao contrário do que muitas pessoas pensam, é necessário tomar medidas.
O bullying na adolescência pode acabar com a autoestima da criança e do adolescente, mesmo com danos diferentes em cada fase, nunca é bom vivenciar essa situação.
Conversar diretamente com a criança ou com o adolescente que está praticando tais atos com seu filho não é a melhor solução.
Confira outras formas de ajudar no combate do problema.
Não diminuir o que seu filho está sentindo
Muitos pais acham piada a forma que os filhos são chamados na escola ou não consideram que o bullying está a acontecer, vendo como algo normal em qualquer processo escolar.
Porém, se a criança ou o adolescente está a queixar-se, a recusar-se a ir para a escola ou mesmo apresentando comportamentos de tristeza e isolamento, isso significa que pra ela não é qualquer coisa.
Se os pais diminuem o que os filhos sentem, os mesmos vão se sentir ainda mais desamparados e sem saber onde recorrer.
Por isso, a nossa dica nos casos em que a criança/adolescente está a sofrer de bullying é que os pais nunca diminuam os sentimentos em relação a isso.
Conversar e cobrar ações da escola
É papel da escola intervir nessas situações e criar ações para a consciencialização do problema.
Por isso não deixe de conversar presencialmente e cobrar intervenções.
Além de punir os alunos que praticam bullying (para ser exemplo aos outros), é importante conversar sobre as consequências dessas ações na vida dos colegas, incentivar a entender algo que possa ser diferente do chamado padrão, etc.
Não é dever dos pais conversar diretamente com as crianças ou jovens que praticam bullying, nem mesmo com os pais dos mesmos.
A escola é que deve ser o intermediário desta situação.
Verificar a possibilidade de terapia
Se o seu filho está a ser vítima de bullying e o vê com mudanças de comportamentos bruscas ou o próprio relata sofrimento, mesmo com as intervenções escolares feitas, talvez seja o momento de iniciar um processo de terapia.
O bullying pode até parar, mas o seu filho pode levar traumas e demorar meses para recuperar sua autoestima e autoconfiança.
A terapia é um espaço seguro, onde diversos assuntos podem ser tratados e trabalhados.
Pense em atividades e momentos que estimulem habilidades e autoestima
Por fim, crianças e adolescentes que estão a sofrer de bullying precisam lembrar-se que são capazes, que nelas existem coisas boas para oferecer ao mundo.
Além de passar um tempo de qualidade em família, dando todo amor e atenção necessária, algumas atividades estimulam habilidades e resgatam a autoestima e a autoconfiança.
Independente da idade, é preciso que tais coisas sejam presentes na vida de todos nós, precisamos resgatar aspectos bons e sermos valorizados por isso.
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