Cravo – Símbolo da Revolução de 25 de Abril em Portugal

Cravo - Símbolo da Revolução de 25 de Abril em Portugal

O Cravo é uma flor que nasce através da planta herbácea, o Craveiro. Existem 300 espécies de craveiros, e derivados destas espécies centenas de híbridos. Apesar de existirem cravos de diversas cores, a flor mais comum é o Cravo Vermelho, conhecida em Portugal como o Símbolo da Revolução de 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial instalado há décadas no país.

Muitas são as histórias que contam como o cravo vermelho se tornou o símbolo da Revolução de 25 de Abril, fazendo com que a mesma ficasse conhecida na história como a Revolução dos Cravos; a mais conhecida delas é a história de uma florista da Baixa Lisboeta que no dia 25 de Abril, distribuiu cravos vermelhos aos populares que por lá passavam, e estes os ofereciam aos soldados que estavam espalhados por toda Lisboa. Os soldados ao receberem os cravos vermelhos, colocaram-nos nos canos das espingardas como um gesto de paz.

Outras fontes citam que na Rua Braancamp em Lisboa, havia um restaurante que no dia 25 de Abril celebrava o seu primeiro aniversário. O dono em comemoração a data de aniversário do restaurante, decidiu neste dia enfeitar o local com cravos vermelhos e oferece-los à quem alí comparecesse; entretanto com o tumulto que havia na cidade e com soldados espalhados por todos os cantos, o mesmo decidiu fechar o restaurante naquele dia; dispensando assim todos os funcionários.

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Dona Celeste Caeiro – Imagem Jornal de Notícias ©

Dentre eles, uma das empregadas, Celeste Caeiro, a mando do dono do referido restaurante em que trabalhava, decidiu levar para casa os cravos. Ao caminhar pela Rua do Carmo em Lisboa, Dona Celeste, se apercebeu do tumulto e parou para falar com um dos soldados que lhe contou que a tropa já alí estava desde as 3 horas da madrugada; este então perguntou-lhe se Dona Celeste tinha um tabaco para lhe oferecer.

Dona Celeste nada tinha naquele momento para oferecer ao soldados e decidiu oferecer-lhe um cravo, e ao receber o cravo, o soldado o colocou no cano da espingarda; e assim fizeram os demais soldados que se aproximaram e receberam de Dona Celeste um cravo vermelho.

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