As intoxicações alimentares são mais comuns do que se imagina, tanto em crianças como em adultos a incidência é alta; e para evita-las é necesário que se tenha alguns cuidados no manuseio e conservação dos alimentos. A intoxicação alimentar ou gastrintestinal geralmente é o resultado de uma reacção à comida ou à água contaminadas durante o preparo, manipulação ou armazenamento dos alimentos.
Os “contaminantes” mais comuns são as bactérias, especialmente a salmonela. Outros contaminantes incluem os vírus, os parasitas (vermes) e as toxinas. A intoxicação alimentar normalmente conduz a um desconforto gastrintestinal severo que é acompanhado de cólicas abdominais, vómitos e diarreia.
Devemos estar atentos a diversos procedimentos preventivos quando o assunto é alimentação, dentre eles:
– Estar atento ao Prazo de Validade
– Respeitar as Condições de Armazenamento
– Não manter as embalagens abertas após o consumo de uma parte dos alimentos
– Não manter ‘sobras’ de alimentos em latas de aluminio
– Manipular separadamente alimentos crus e cozinhados
– Separar e higienizar correctamente facas, tábuas, colheres, copos e recipientes.
– Não adquirir produtos frescos em grande quantidade
– Manter os alimentos frescos ou congelados nas temperaturas exigidas nas embalagens
– Ao comprar alimentos frescos ou congelados tente faze-lo em locais onde o movimento de pessoas é maior, ou seja compre em grandes supermercados, onde você sabe que a ‘rotatividade’ dos alimentos é grande, e que os mesmos não estão nos frigorificos por muito tempo a espera de consumidor.
– Ao comprar alimentos congelados ou frescos, coloque-os dentro de uma embalagem ou sacola térmica disponiveis nos supermercados, isto evita que o alimento passe por diversas oscilações de temperaturas.
– Ao fazer compras no supermercado deixe os alimentos frescos e congelados para a ‘rota’ final das compras, evitando assim que os mesmos fiquem por muito tempo no carrinho enquanto você dá voltas pelo supermercado.
– Alimentos como embutidos, enchidos, ou derivados de ovos, leite, carne ou peixe, devem ser conservados na temperatura indicada e consumidos o mais rapido possível, pois são os mais suscetíveis a contaminação de bactérias.
– Ao cozinhar faça uma refeição que possa ser ingerida no almoço e no máximo até o jantar, evite comidas feitas há mais de um ou dois dias.
– Caso você tenha por hábito cozinhar para dois dias ou mais, verifique se está a armazenar no frigorifico correctamente em embalagens de vidro ou plástico herméticamente fechadas para evitar o contacto com o ar e assim não se contaminar com bactérias.
– Ao comer em restaurantes procure chegar cedo para ‘apanhar’ a comida fresca (recem feita) e dê preferência ao prato do dia, geralmente são frescos e feitos realmente ‘no dia’.
* Com as crianças o cuidado deve ser dobrado, pois eles são mais sensíveis que os adultos e devem receber cuidado especial.
– Caso seu filho não seja mais amamentado por você, tenha por hábito preparar as mamadeiras na hora em que ele for toma-las, caso isso não seja possível esteja atenta as condições de armazenamento das mesmas. Utilize uma bolsa térmica que possa manter a temperatura das mamadeiras e
mantenha-a sempre limpa e higienizada.
– Frutas devem ser bem lavadas e se possível retirar a casca.
– Legumes e verduras devem também ser higienizados correctamente antes da preparação da comida do bebé.
– O mesmo conselho é dado para a higienização das mamadeiras, bicos, chupetas e acessórios que o bebé leva a boca.
Quando o assunto é saúde todo cuidado é pouco! 😉